O que eu escrevi não é senão uma pálida sombra das coisas que tenho visto. Um fato que eu poderia salientar: o maior número de almas que se encontram no inferno são aquelas que não acreditam em sua existência. Escrevo por ordem de Deus, para que não haja pessoa que tenha o pretexto de dizer que o inferno não existe, que ninguém viu e que, portanto, ninguém pode conhecer a verdade sobre essas coisas. Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estava nos abismos infernais para atestar e proclamar que o inferno existe. Recebi uma ordem de Deus para deixar essas coisas por escrito.
Quando voltei para mim, não pude me recuperar do terror. Agora eu oro mais ardentemente, para que os pecadores possam se converter. Eu implacavelmente imploro a misericórdia de Deus por eles. Meu Jesus, eu preferiria agonizar até o fim do mundo, entre os piores sofrimentos, ao invés de ofendê-lo com o menor pecado.